Cruciais até o fim da década de 90, os telefones públicos
foram desbancados pela disseminação dos celulares: a capital de São Paulo perdeu quase 20.000 orelhões no
último ano, após a mudança de uma regra da Agência Nacional de Telecomunicações.
Desde junho de 2011, as operadoras são obrigadas a manter
apenas quatro desses aparelhos para cada 1.000 habitantes; antes, o índice era
de seis.
No último domingo dia 20 de Maio, 100 dos 48.872
sobreviventes vão para as ruas com a concha pintada por artistas plásticos e
ficarão expostos por um mês em pontos como a Avenida Paulista, para
conscientizar a população sobre a importância de sua preservação.
A exposição fará o cidadão refletir sobre a utilização do
aparelho e fará com que as pessoas se conscientizem sobre o objeto que, além de
ser útil e funcional, também pode ser transformado num suporte artístico que
deixa a cidade mais bonita, mais alegre.
Foram selecionados
cem artista, um para cada cúpula. Noventa deles foram escolhidos após seleção
aberta ao público em que 357 projetos foram inscritos. Já os outros dez foram
convidados, entre eles está o arquiteto Alan Chu, que carrega grande responsabilidade.
Foi a mãe dele a arquiteta Chu
Ming Silveira quem criou, em 1970, do projeto dos orelhões
que até hoje ocupam as ruas do Brasil.
Orelhão do artista Maramgoní |
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