terça-feira, 22 de maio de 2012

Call Parade


Cruciais até o fim da década de 90, os telefones públicos foram desbancados pela disseminação dos celulares: a capital  de São Paulo perdeu quase 20.000 orelhões no último ano, após a mudança de uma regra da Agência Nacional de Telecomunicações.
Desde junho de 2011, as operadoras são obrigadas a manter apenas quatro desses aparelhos para cada 1.000 habitantes; antes, o índice era de seis.

No último domingo dia 20 de Maio, 100 dos 48.872 sobreviventes vão para as ruas com a concha pintada por artistas plásticos e ficarão expostos por um mês em pontos como a Avenida Paulista, para conscientizar a população sobre a importância de sua preservação.


A exposição fará o cidadão refletir sobre a utilização do aparelho e fará com que as pessoas se conscientizem sobre o objeto que, além de ser útil e funcional, também pode ser transformado num suporte artístico que deixa a cidade mais bonita, mais alegre.

 Foram selecionados cem artista, um para cada cúpula. Noventa deles foram escolhidos após seleção aberta ao público em que 357 projetos foram inscritos. Já os outros dez foram convidados, entre eles está o arquiteto Alan Chu, que carrega grande responsabilidade. Foi a mãe dele a arquiteta Chu Ming Silveira quem criou, em 1970, do projeto dos orelhões que até hoje ocupam as ruas do Brasil.



Orelhão do artista Maramgoní

Nenhum comentário:

Postar um comentário