quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A globalização teria afetado o estilo retratado nas ruas?

Sabemos que o vestir há muito estabelece uma relação visual de quem usa a roupa com um determinado padrão vigente, um costume, um lugar ou estilo de vida. Alguns dos valores agregados à sociedade com o mundo globalizado nos falam de uma moda efêmera e de uma busca incessante pela novidade. Cabe a pergunta: será que o desejo de pertencer a um mundo sem fronteiras e a repetida adesão a códigos e referências universais, no que se refere à moda, estariam fazendo com que nos vestíssemos de maneira cada vez mais “padronizada”? Se sim, este seria um processo natural ou um desdobramento negativo de alguns valores da sociedade contemporânea?

Um artigo publicado no The New York Times esta semana acendeu a discussão em torno das fotos de moda de rua que vivem seu auge de publicação em sites, revistas e blogs.
Valerie Steele, diretora e curadora-chefe do Fashion Institute of Technology diz que “a globalização tem contribuído para a homogeneização de estilo de rua”, Kim Hastreiter, a editora da revista Paper, argumenta que o verdadeiro senso de estilo, na realidade, desafia a globalização porque “vem de dentro”.

A diferenciação entre os conceitos de moda e estilo continua em pauta. E como a moda segue sempre em busca da próxima grande tendência que se sobreponha ao que está massificado, o desafio continua sendo o mesmo, desde o princípio: inovar.



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